CHEF GIANCARLO MARCHEGGIANI

 

 

 

Simpático, boa gente e, tal como a deliciosa cozinha toscana que pratica, dono de uma simplicidade que esconde uma grande sofisticação, o Chef Giancarlo Marcheggiani é um profissional sério e competente que em 1990 adotou o Brasil como lar e ajudou a implantar a moderna cozinha italiana em São Paulo.
 

Ele nasceu em 25 de outubro de 1958, em Baschi, na Umbria, numa família de agricultores que também se dedicavam à produção de vinho, queijo, azeite e mel, mas foi criado na Toscana, na cidade de Pontassieve, terra do famoso vinho Chianti Rufino, nos arredores de Florença. Com 13 para 14 anos, ingressou no Instituto Professionale Alberghiero Aurélio Saffi, em Florença, para ser cozinheiro. Durante os 4 anos do curso, trabalhou em diversos restaurantes, atuando tanto na cozinha quanto no salão. 

 

Formado, foi para o Hotel Villa le Rondini, numa das mais bonitas colinas de Florença, com vista para toda a cidade, onde ficou por dois anos e meio, até ter que cumprir o serviço militar, claro, como cozinheiro dos oficiais. No final de seu tempo de serviço, sua Companhia é designada para as Forças de Paz em Beirute e os 3 meses de experiência num campo de guerra o fazem desistir definitivamente da carreira militar.

 

Volta então para o Villa le Rondini mas, 2 meses depois, um primo o convida para trabalhar na Tratoria Il Barrino, do cantor Gino Paoli, autor de "Sapore di Sale". Ali, por quase 3 anos executa a típica cozinha toscana com muito sucesso. Mas, o aos 22 anos, o inquieto Giancarlo deseja novidades e aceita o convite para trabalhar no Ristorante dei Cacciatori, em Albaretto della Torre, cidadezinha perto de Alba, no Piemonte com Cesare Giaccone, um dos mais renomados chefs italianos. 

 

Depois de 3 anos de experiência na cozinha criativa do Chef Giaccone, no final de 1982, ele voltou a Florença para ser chef do La Vecchia Cucina, um pequeno restaurante que estava começando e se tornaria muito famoso. Ali, em 1986, conheceu Sérgio Arno, um jovem brasileiro que por sete meses foi seu pupilo. Tornaram-se grandes amigos e essa amizade acabou mudando os rumos da vida do chef Marcheggiani. Depois de umas cinco viagens ao Brasil e uma namorada brasileira com quem logo se casaria, Regina, que conheceu na última dessas viagens, resolveu vir definitivamente para cá. A idéia era montar um restaurante em sociedade com Arno, que, em 1987, abrira o bem sucedido Vecchia Cucina em São Paulo, mas os planos mudaram e ele acabou montando, junto com Regina, num sobradinho no Itaim, o Ristorant Ponte Vecchio, inaugurado em abril de 1991. 

 

O começo foi difícil, sobretudo pela falta de espaço e pela pouca intimidade com os ingredientes nacionais, mas, aos poucos, os problemas foram sendo resolvidos e o talento do chef foi fazendo fama e a casa também. Em 1993 o Ponte Vecchio é eleito o "Restaurante do Ano" pelo Guia Quatro Rodas, a mais importante premiação da época, e o sucesso se consolidou.

 

Em 1996, porém, as constantes crises econômicas do País fizeram o chef desistir de ser empresário e ele fechou o restaurante. Logo em seguida, o empresário Otávio Piva de Albuquerque, dono da Expand Importadora, o convidou para trabalhar no Empório Santa Maria e gerenciar a parte gastronômica da Expand. Mas ele gostava mesmo era de trabalhar em restaurante e embora meio assustado com o tamanho, não relutou em aceitar o convite do Terraço Itália para chefiar sua consagrada cozinha. Assim, desde julho de 1997,  ele era o responsável pelas delícias servidas no belo e tradicional restaurante paulistano, verdadeiro cartão de visitas da cidade, da qual tem a mais privilegiada vista. 

 


Certamente sua cozinha, no qual convivem a tradição e a criatividade, é umas das melhores de São Paulo, onde no Forneria Babbo Adelio ele tem o prazer de estar entre os clientes servindo-os no requintado Buffet Italiano.

 

 


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